“Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado. Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição – morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.” Mario Quintana
E 2019 está em seus suspiros finais! Que bom! Ano difícil, tenso, muitos foram os desafios que enfrentamos durante estes meses, assistimos pessoas discordando de forma bélica (até bomba mesmo, num País que sempre foi pacífico), tivemos nossas batalhas pessoais, nossas lutas familiares, recebemos e fomos suporte de muita gente.
Mas o final de 2019 nos traz a esperança do frescor do ano que entra. Nossa esperança renovada! Aprendemos muito durante estes doze meses, aprendemos com nossos erros, com os erros dos que nos cercam, conhecemos muita gente, que valeu a pena, que fez diferença em nossas vidas, conhecemos outras pessoas, que podem ter representado tudo aquilo que queremos evitar para nossas vidas. Tomamos decisões acertadas e outras nem tanto assim… tudo isso, indubitavelmente nos trouxe aprendizado. Aprendizado, este, que devemos carregar em nossa maleta para o ano que se inicia. Não cometermos os mesmos erros é importante, mantermos nossos amigos e pessoas especiais em nossas vidas é vital, estarmos cercados pelos familiares que fazem tudo valer a pena é fundamental. Para o ano que se inicia, desejo que possamos dialogar mais, que possamos escutar o outro, antes de falarmos. Desejo que sejamos empáticos, isto é, que olhemos para o outro com os olhos dele, pois só assim conseguiremos entender o que se passa com este.
Que em 2020 cuidemos de nosso corpo, de nossa mente e de nossa alma com amor e respeito! Que tomemos cuidado com o que comemos, com o que bebemos, que possamos fazer exercícios, sim! Que busquemos nos conhecer melhor e nosso emocional, nossa mente, pois nossos pensamentos são determinantes em nossas ações e sentimentos. Que cuidemos de nossa alma, do que faz bem à nossa alma, ao nosso coração!
Desejo um ano leve! Não será um ano sem problemas, mas que cada um de nós descubra maneiras assertivas e acertadas de lidarmos com cada problema que teimar em surgir.
Encerro com uma canção, que gosto muito: “Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência, o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós, um pouco mais de paciência. Será que é o tempo que lhe falta pra perceber, será que temos esse tempo pra perder, e quem quer saber, a vida é tão rara (tão rara)” Lenine