Já que em 31 de outubro comemoramos o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, pensei que pudéssemos dar leveza e beleza a estes dias que antecedem o final de 2018, que aliás, como muitos dizem (inclusive eu): assim que acabar, eu vou me sentar no sofá e dizer: “Rapaaazz”. Ano daqueles esse 2018, não é mesmo? Eu, nem em sonho, imaginava metade do que passamos e assistimos no decorrer deste ano!
Um ano novo, uma vida nova, uma maneira nova de pensar e de funcionar, começa dentro de nós, começa em nós, começa conosco. Não adianta desejarmos um ano diferente, se mantivermos as mesmas ações de sempre.
Outro gênio, Einstein, pontua com sabedoria infinita: “Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes.”, então amigos, o que queremos que seja diferente ano que vem, o que queremos que mude em nossa vida, precisamos mudar em nós.
E, gente, não há necessidade de esperarmos 31/12 para que possamos colocar em prática nossas mudanças, nossos planos, nossas ideias!
O que queremos mudar, podemos começar fazendo hoje, agora, já. Podemos fazer nossos planos, coloca-los por ordem de prioridade e começarmos a executá-lo imediatamente!
Que buscamos para o ano que vem? Saúde? Estabilidade financeira? Ser um ser humano melhor? Trocar de casa? Finalizar os estudos? Começar os estudos? Enfim… citei meia dúzia de exemplos, dentre os infinitos desejos de mudança que podem existir em nós.
“De tudo ficaram três coisas… A certeza de que estamos começando… A certeza de que é preciso continuar… A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar… Façamos da interrupção um caminho novo… Da queda, um passo de dança… Do medo, uma escada… Do sonho, uma ponte… Da procura, um encontro!” Fernando Sabino
Pois bem, nada de encontrar ‘desculpas’ e ‘procrastinar’ os objetivos! Se quero começar a aderir à prática de exercícios físicos, não preciso esperar 1º de janeiro, ao contrário, posso já inserir, paulatinamente, esta prática em minha rotina já e em janeiro, posso avaliar os benefícios e o que preciso ainda implementar e melhorar nesta minha prática. Se almejo estabilidade financeira, posso começar hoje, com o corajoso exercício de avaliar meus gastos, cortar o que é desnecessário, buscar economizar, que sejam R$ 50,00 ao mês e em janeiro, posso refinar minha prática de estabilidade financeira e economia…
Se busco ser um ser humano melhor, posso e devo sair de frente do computador e buscar ajudar quem precisa! Época propícia a nossa, para avaliarmos nosso discurso, nossas falas, nosso preconceito … não vou aqui apontar nada do que acho errado ou preconceituoso, afinal, estou longe de ser um bom ser humano… sou, no máximo, um bom ser humano em construção. Vai lá Clarice, conta pra gente sobre o ser humano em construção: “Eu sou uma pergunta… Sou tudo o que não tem explicação. Sou alguém em constante construção.” Clarice Lispector
Que neste final de ano, possamos ser questionamentos para nós mesmos, por exemplo:
1) Me orgulho de ser como sou?
2) Cuido de mim, de minha saúde e da dos meus?
3) Sei lidar com minhas finanças?
4) Leio e estudo tanto quanto gostaria?
5) Me exercito com frequência?
6) Sei me doar e ajudar a quem precisa, sem questionar e sem julgar?
7) Passo por um animal carente em necessidade e o que faço?
8) Como vejo o que pensa, age, sente e vive diferente de mim?
9) Estou satisfeito com minha relação com minha espiritualidade?
10) Estou cuidando do meu emocional?
Pensei em dez perguntinhas básicas, que estou me fazendo, para que elas, quem sabe, lhes ajude a formular as suas e a traçar suas metas para um 2019 incrível!
E que, desde já você possa começar a cantarolar: “Quero sua risada mais gostosa, esse seu jeito de achar, que a vida pode ser maravilhosa, que a vida pode ser maravilhosa…” Ivan Lins