E de repente, não mais que de repente nos vemos amando, sentindo o coração bater mais forte por alguém, o rosto afogueando quando vemos o ser amado, as mãos suando, faltam as palavras, queremos estar perto, queremos conhecer mais, queremos ouvir a voz, rir junto, queremos viver esse amor, que se for correspondido, é fantástico, mágico, gostoso, muito bom.
Nos unimos por afinidade, por amor, pensamentos que convergem, por momentos de muita risada, por planos bem sucedidos realizados em parceria e assim o amor vai crescendo e a vontade de estar junto vai crescendo.
Não basta amar para ‘fazer dar certo’, é preciso parceria, é preciso diálogo, é preciso que o casal converse, que se conheça, que conheça o pensamento um do outro, que batam papo e que gostem de conversar, que se divirtam com pequenas coisas, como assistir um filme, um seriado, fazer uma caminhada juntos, é preciso que saibam conviver juntos, mas que tenham individualidade, que mantenham amigos antigos e que convivam com estes também.
Amar é leve, amar é suave, é gostoso, não pode ser algo pesado, algo difícil de ‘levar’, o relacionamento não pode ser permeado por insegurança, desconfiança, por brigas, por exigências infundadas. É gostoso amar e ser amado, quem ama e é amado, sente-se amparado, sente-se importante, sente-se seguro, isso é muito bom.
Mas é importante ‘regar’ o relacionamento, é importante que o casal invista em gestos de carinho, em demonstrações de afeto, em cuidado e atenção. Relacionamento que não é regado, vai secando, vai perdendo a força… vai deixando de existir.
Evitemos brigas e ofensas, elas não agregam em nada, não ajudam nada, ao contrário, elas deixam marcas, mesmo após os pedidos de perdão e o perdão concedido. Abusemos do diálogo, que este sim, soluciona os problemas, já as brigas só agregam sofrimento aos problemas pré-existentes.
Encerro com um convite a reflexão: “O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.” Antoine de Saint-Exupéry