Frequentemente lidamos com pessoas que nos parecem ‘sugar as energias’, nos ‘exaurir as forças’, que são fofoqueiras, que gostam ‘de ver o circo pegar fogo’, que não são empáticas, que nunca pensam no outro ou no estrago que causam às pessoas.
Algumas características de pessoas tóxicas são: egocêntricas e egoístas: falam sobre si mesmas, fazem isso em excesso e esquecem completamente daqueles que estão ao seu redor; pessimistas e negativas: seu discurso sempre é negativo, construído basicamente a partir de queixas e pensamentos pessimistas, se vitimizam continuamente; invejosas e ciumentas: geralmente tentam desencorajar o outro, encontrando sempre uma falha ou um mas nas suas ideias; vaidosas: outra das características das pessoas tóxicas é que são arrogantes e soberbas, sempre se exaltam e se gabam de suas qualidades físicas, intelectuais; ignorância: em muitas ocasiões, o fato de acreditar ser superior aos outros e ter um ego desmedido faz com que essas pessoas não aprendam nada das outras, o que pode levá-las a ter uma certa ignorância em alguns assuntos; infelizes: seus pensamentos negativos e atitudes não lhes permitem viver em paz e harmonia com aqueles que os rodeiam.
É claro que em algum ou outro momento de nossas vidas apresentamos algumas das características acima, pois somos humanos, erramos, passamos por fases, entretanto pessoas tóxicas apresentam tais características e comportamentos sempre, o tempo todo e a convivência com elas é sempre um desafio.
São aquelas pessoas que torcemos para não encontrar, que temos medo de saberem como estamos, que quando nos telefonam até ‘gelamos’…
Convivemos com muitas delas no trabalho, em círculo de amigos, na família, mas isso não quer dizer que precisemos nos relacionar com elas e aguentar a tudo. Muitas vezes temos a tendência de tentar conviver bem, desculpar mancadas, ‘passar um pano’ nos comportamentos inadequados, pois é como se fôssemos ajudar a pessoa, evitar o desgaste e não criar encrenca, entretanto, ocorre o oposto, a pessoa fala demais, faz fofoca, se mostra invejosa, apresenta zero empatia, não reconhece nossas vitórias, nossa amizade, nada.
Manter o contato parece um fardo e é, fica pesado, difícil, complicado, ‘pisamos em ovos’, tentamos não fazer nada que desagrade, mas também nada agrada, descobrimos que são fofoqueiras da pior maneira, descobrimos mentiras, nos decepcionamos, nos chateamos, sofremos.
Nem sempre podemos evitar o sofrimento, porém evitar o sofrimento da convivência com uma pessoa tóxica podemos e devemos tentar.
Encerro a coluna de hoje com um convite a reflexão a partir de um pensamento do querido Marcel Camargo: “Você não tem que cumprimentar vizinho fofoqueiro. Você não precisa aturar parente maldoso. Você não é obrigado a sorrir para colega de trabalho falso. Não desperdice seu bom dia com quem tira a sua paz.”