Um diálogo é uma conversa entre duas ou mais pessoas, que manifestam as suas ideias ou afetos de forma alternativa. Neste sentido, um diálogo é também uma discussão ou uma troca de impressões com vista a chegar a um entendimento.
Muitas são as vezes que percebemos que a falta do diálogo é algo que estressa muito, que causa desgaste as relações, que cansam as pessoas e que podem levar a desentendimentos vários.
As relações humanas são complexas e recheadas de emoção, de expectativas, muitas vezes de diferenças de opiniões, de crenças e de valores. Isso as torna impossível? Não, claro que não.
O diálogo é um facilitador de nossas relações, nos auxiliam na solução de conflitos, em chegarmos a um acordo. É importante que possamos compreender que não precisamos ter as mesmas opiniões, as mesmas crenças, valores e etc, mas sim que consigamos nos entender e conseguir conviver em harmonia e paz, apesar de nossas diferenças.
Nossas diferenças não precisam nos segregar, nos dividir e ser motivo de discórdia, podem inclusive significar aprendizado, crescimento, habilidade de lidar com frustrações e resiliência.
Vamos conversar? Que pergunta boa, né? Vamos conversar é uma pergunta muito importante, uma pergunta que demonstra o tamanho do interesse pelo outro e pela relação com esta pessoa.
“Conversando a gente se entende…”, não é? Se vamos conversar, vamos de ‘coração’ aberto, livres de atitudes defensivas, de escuta aberta e atenta. Não nos preocupemos em ouvir e já ir formulando a resposta que iremos dar, pois desta forma, não estamos escutando apenas, mas sim estamos escutando e já rebatendo internamente cada item. Escute o que está sendo dito pelo outro, busque entender o que está sendo dito e ouça as razões de quem está te falando. Coloque também seu lado, seus sentimentos, como você vê a situação específica e que se gerou o ‘conflito’.
Buscar o entendimento, buscar compreender as razões do outro, colocarmos nossas razões, nossos entendimentos, aprendermos a ceder, possibilitarmos que o outro possa também ‘ceder’, mudar, se adaptar é sinal de maturidade, de darmos importância à esta relação e, muitas vezes pode resolver os conflitos, pode melhorar a maneira como nos sentimos e nos ajudarmos a nos entender.
Encerro com um convite a reflexão: “Penso em ficar só, mas minha natureza pede diálogo e afeto.” Lya Luft