Nesta semana que passou (mais precisamente dia 27/08) comemoramos o Dia da Psicóloga (o) e 59 anos de Regulamentação da profissão no País.
Muito se passou desde então, muito caminhamos desde então, evoluímos muito, a profissão foi sendo desmistificada, foi se tornando mais acessível a todos, devagar as pessoas estão percebendo que não é louco quem vai ao Psicólogo, que não está com frescura porque faz Psicoterapia, mas sim que busca auto-conhecimento, busca solucionar suas dificuldades emocionais, vencer barreiras, crescer e se desenvolver.
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.” Carl Jung
Sabemos como é importante sonharmos, planejarmos, fazermos planos, termos desejos, metas, pensarmos em nosso futuro, entretanto, para que possamos construir este futuro, realizar nossos sonhos, precisamos estar conscientes, despertos, precisamos nos conhecer bem, saber quais são nossas principais dificuldades, nossos pontos a serem melhorados, precisamos conhecer nossas potencialidades.
A Psicoterapia é isto: um mergulho profundo em nós mesmos, para que possamos, à partir do auto-conhecimento, buscarmos crescer, melhorar, vencer dificuldades, descobrir nossos ‘traumas’, conhecer de onde vêm nossas dores e porque elas vêm e, corajosamente, buscarmos vencê-las, ficarmos mais fortes.
Durante o processo de Psicoterapia vamos mudando, vamos evoluindo, vamos abrindo mão de velhos conceitos e vamos deixando de repetir “eu nasci assim, eu cresci assim…” (como diria a canção) e descobrindo que podemos nos tornar quem queremos ser.
Nem sempre é um processo calmo e tranquilo, muitas vezes ‘trombamos’ com aspectos nossos que nos assustam, nos amedrontam, mas temos ao nosso lado o Psicólogo, que está ali para nos ajudar a passar por esse processo de auto-conhecimento, para acolher nossas dores, para nos ajudar a pensar em novos caminhos e saídas funcionais para nossas questões mais profundas.
Como dizia sabiamente Skinner, precursor do Behaviorismo: “O auto-conhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se ‘tornou consciente de si mesma’, por meio de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento.” e como é importante podermos ter melhores condições de prever e controlar nossos comportamentos, não é?
Encerro a coluna de hoje com um convite a reflexão, a partir da frase impactante de Michel Foucault: “Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo.”.