O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi capturado no Paraguai nesta sexta-feira (26) e entregue à Polícia Federal (PF) na Ponte da Amizade, que liga Ciudad del Este a Foz do Iguaçu (PR). A prisão ocorreu após ele tentar embarcar para El Salvador usando um passaporte falso.
Condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da ação penal do Núcleo 2 da trama golpista, Vasques estava em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, mas rompeu o equipamento e fugiu do país na madrugada de Natal.
De acordo com a PF, o sinal de GPS da tornozeleira foi perdido por volta das 3h da manhã de quinta-feira (25). Agentes foram até o apartamento de Vasques, em São José (SC), onde confirmaram a fuga.
Imagens do sistema de segurança do edifício mostraram o ex-diretor saindo com malas, usando calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto. Ele também levou um cachorro da raça Pitbull, ração e tapetes higiênicos.
Após o desaparecimento, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Vasques, que acabou sendo localizado no Paraguai menos de 48 horas depois.
Entrega ocorreu na fronteira e transferência será para Brasília
A entrega oficial à PF ocorreu por volta das 20h desta sexta-feira, na fronteira Brasil–Paraguai. Agentes brasileiros o escoltaram após recebê-lo da Polícia Nacional Paraguaia.
A expectativa é que Vasques seja transferido para Brasília nas próximas horas, onde ficará à disposição da Justiça para iniciar o cumprimento da pena.
