Com a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, amanhã, dia 7, Limeira poderá revelar nos próximos dias enredos de uma história cercada de mistério que está completando um século. Em 1922, a Praça Toledo Barros foi escolhida pelo então prefeito, Sebastião Barbosa de Toledo, para abrigar o primeiro obelisco da cidade, como forma de celebrar o centenário da Independência.
O mistério reside no fato de que, com a construção do obelisco, foi enterrada uma cápsula do tempo no local, cujo conteúdo deveria ser revelado justamente cem anos mais tarde, agora, em 2022.
Com base nesta história, a diretora de Memória e Centro de Ciências, departamento pertencente à Secretaria de Cultura, Adriana Pessatte Azolino, buscou um apoio junto à professora da Faculdade de Tecnologia (FT), da Unicamp, Gisleiva Cristina dos Santos Ferreira.
Na tarde desta terça-feira (6), a professora da FT iniciou uma prospecção na base do obelisco. Para tanto, foi utilizado um aparelho de ultrassom específico para esse trabalho, isso como forma de tentar obter dados sobre a existência da cápsula.
Os trabalhos são iniciais e devem seguir na quinta-feira e sexta-feira também com a utilização de novos equipamentos. Os secretários Farid Zaine (Cultura) e Sérgio Moreira (Comunicação Social), além de técnicos da Secretaria de Obras e Serviços Públicos acompanharam o procedimento.