A Justiça determinou nesta quarta-feira (26) que as operadoras de telefonia e lojas de aplicativos retirem o Telegram do ar imediatamente. O aplicativo de mensagens está envolvido em uma polêmica com a Polícia Federal, que alega que a plataforma não entregou todos os dados sobre grupos neonazistas pedidos pela corporação.
A Diretoria de Inteligência da PF afirma que as empresas de telefonia Vivo, Claro, Tim e Oi, além da Apple e do Google, serão notificadas ainda nesta quarta-feira (26) sobre a suspensão do Telegram. Segundo a corporação, o aplicativo não cumpriu uma ordem judicial para fornecer informações sobre grupos neonazistas que utilizam a plataforma.
A medida foi tomada após uma operação da PF, chamada “Operação Átila”, que investiga grupos neonazistas que estariam planejando ataques terroristas em território brasileiro. Segundo a PF, o Telegram se recusou a fornecer informações sobre esses grupos, o que motivou a decisão judicial de retirar o aplicativo do ar.
A decisão da Justiça de suspender o Telegram tem gerado polêmica e levantado questões sobre liberdade de expressão e privacidade na internet. Algumas pessoas acreditam que a medida é uma violação dos direitos dos usuários, enquanto outras argumentam que é necessário tomar medidas duras contra grupos que promovem a violência e o ódio.
O Telegram ainda não se pronunciou oficialmente sobre a suspensão do aplicativo, mas a decisão da Justiça deve ter um grande impacto na comunicação de muitos usuários da plataforma. Resta saber como o caso será resolvido e quais serão as consequências para o Telegram e para os usuários que utilizam a plataforma para se comunicar.