O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (7 de fevereiro) o desbloqueio das redes sociais do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. O criador de conteúdo é investigado no Supremo por suspeita de disseminação de notícias falsas sobre as eleições.
Embora tenha liberado as redes sociais do influenciador, Moraes estabeleceu uma multa de R$ 20 mil em caso de reincidência e ordenou a remoção de postagens consideradas ilegais.
Motivos do bloqueio e decisão do STF
O bloqueio das redes sociais de Monark foi determinado após um relatório do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontar que ele continuava publicando conteúdos em novas contas, mesmo após uma decisão anterior que ordenava a suspensão de seus perfis.
Além da restrição nas redes sociais, Monark também teve suas contas bancárias bloqueadas e a monetização de seus canais suspensa.
A defesa do influenciador alega que o inquérito é ilegal, pois trata a suposta divulgação de fake news como crime, quando, segundo os advogados, essa conduta teria natureza cível e não justificaria medidas tão severas.
Atualmente, Monark reside nos Estados Unidos.