Uma vendedora, de 24 anos, procurou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), de Limeira, para denunciar um motorista de aplicativo pelo crime de estupro na noite de domingo (10), em Limeira (SP). O homem também foi ouvido e nega que tenha abusado da jovem.
De acordo com a Polícia Civil, a passageira relatou que estava em um bar com uma amiga e havia ingerido bebida alcoólica. Por volta das 23h a sua amiga solicitou um carro pelo aplicativo, pois ela estava sem condições de solicitar sozinha. Quando o veículo chegou, a amiga ainda a ajudou entrar no banco de trás do carro.
Ainda de acordo com o seu depoimento, ela recorda vagamente que o motorista teria passado pelo Anel Viário de Limeira e estaria fazendo perguntas sobre a sua vida pessoal. Quando ela acordou, estava no banco da frente e o motorista havia parado o veículo.
O motorista teria abaixado o banco e virado o seu corpo para trás e abaixado sua calça. A vítima não se recorda se houve relação sexual. Ela se recorda apenas que chegou em casa e estava no banco da frente do veículo, mas não sabe explicar como foi feito o pagamento da corrida ou como saiu do carro e entrou em casa.
Na terça-feira (12), a vítima recebeu uma ligação e era um homem se identificando como sendo o motorista. Neste momento, assustada, ela entregou o celular para a amiga, que estava ao seu lado.
O motorista perguntou para amiga se a vítima se lembrava do que havia acontecido e que ele queria falar com ela. A amiga então questionou sobre o que havia ocorrido e por que a corrida havia demorado, além de ter mudado a rota, mas ele não respondeu. Ele insistiu que queria falar com a passageira. Diante da situação, a amiga falou que iria para a Delegacia, no momento em que ele respondeu que tinha família e não era para fazer nada.
Na tarde de quarta-feira (13), por volta das 13h, a vítima enviou uma mensagem para o motorista pedindo para que ele falasse a verdade e se havia usado camisinha e que ela iria levar o caso à polícia. O motorista então respondeu que apenas tinha lhe beijado e que não era para ela fazer nada, pois ele tinha família.
Após a conversa, a jovem procurou a DDM e apresentou os prints das conversas e da página da corrida do aplicativo.
O motorista foi identificado e ouvido pela polícia civil. Ele nega que tenha abuso da jovem.