O Museu da Água, um dos patrimônios culturais de Piracicaba, tem sido alvo de repetidos atos de vandalismo. Somente no último mês, o local sofreu três ocorrências, nos dias 20, 27 de janeiro e 2 de fevereiro, quando criminosos quebraram vidros do espaço tombado pelo Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do município).
Os atos ocorreram na ausência de vigilantes, quando vândalos arremessaram objetos contra as janelas do museu, causando prejuízos à estrutura. Diante da situação, o presidente do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), Ronald Pereira, solicitou à Guarda Civil Municipal a intensificação do patrulhamento no local, principalmente no período noturno e na madrugada.
Crime contra o patrimônio público
Os ataques ao museu se enquadram no crime de dano ao patrimônio público, previsto no artigo 163 do Código Penal. A punição para esse tipo de infração pode variar entre seis meses a um ano de prisão, além de multa.
Além dos impactos culturais e históricos, o vandalismo gera custos para os cofres públicos, com reparos e reposições de materiais. Esses gastos, de forma direta ou indireta, recaem sobre a população, além de comprometer a experiência dos visitantes e a preservação do acervo.
Importância do Museu da Água
O Museu da Água tem grande relevância histórica e cultural para Piracicaba. O espaço preserva a memória da implantação do primeiro serviço de água encanada para abastecimento doméstico na cidade, além de ter uma forte ligação com a educação ambiental.
O local está situado na Avenida Beira Rio, 448, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h.