A mãe da menina ísis Helena afirmou para a Polícia Civil nesta segunda-feira (20), que a menina está morta. Jennifer Natalia Pedro disse ter jogado a filha de 1 ano e 10 meses em um rio, porque teria se desesperado ao notar que a bebê havia morrido ao se engasgar com leite.
A Polícia Civil ainda realiza diligências para localizar o corpo e colher mais detalhes sobre o caso. A menina nasceu prematura, com microcefalia e fazia uso de remédios controlados.
Aos policiais, Jennifer teria contato que colocou a filha em uma mochila e levou até o rio, onde jogou o corpo.
Como foi mostrado aqui no Rápido no Ar, ela teve a prisão preventiva decretada na última sexta-feira (17) e agora, de acordo coma Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia pretende solicitar a prorrogação da prisão.
Desaparecimento
A bebê desapareceu no dia 2 de março deste ano como foi mostrado aqui. No dia, Jennifer contou que precisou sair de casa, por volta das 7h, para levar o outro filho para a creche e deixou a menina dormindo na companhia do avô, de 90 anos. Depois ela ainda levou a avó ao banco, enquanto o idoso e a criança supostamente dormiam. Ao retornar ao imóvel, cerca de 2 horas depois, teria notado a casa aberta e que menina havia desaparecido.
Familiares e amigos saíram em busca da criança pela vizinhança, mas ninguém havia notado nada estranho. Ela ainda contou que a filha não conseguia engatinhar.
Um cão farejador levou os policiais para um terreno, cerca de 1 quilômetro da residência da família, mas na época nada foi localizado.
Mas na sexta-feira, ao ser presa e notar que a polícia havia encontrado inconsistência em seus depoimentos, a jovem mudou sua versão e relatou que na noite anterior ao desparecimento, Ísis estaria com febre e ela teria dado mamadeira. Em seguida, ela colocou a filha para dormir e no dia seguinte teria percebido que a criança teria morrido engasgada. Ela ainda afirmou, que com medo decidiu jogar o corpo no rio.
Veja abaixo nota na íntegra do estado sobre a atualização do caso:
“O caso segue em investigação pela Delegacia Investigações Gerais (DIG) de Mogi Guaçu. Durante as investigações, a mãe da vítima deu uma nova versão sobre o ocorrido, confessando o crime. Ela foi detida na manhã da última sexta-feira (17), em cumprimento de um mandado de prisão temporária. Diligências estão em andamento para localização do corpo da criança e esclarecimento de mais detalhes.”