Com a chegada do inverno e a queda na umidade do ar, crescem os atendimentos por infecções de garganta nas unidades de saúde de São Paulo. A faringite e a laringite, mais comuns nesta época, têm como causa principal os vírus que se espalham com mais facilidade em ambientes fechados e secos.
Segundo profissionais da saúde, o ar seco desidrata a mucosa nasal, deixando as vias respiratórias mais vulneráveis à ação de micro-organismos. Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade estão entre os mais afetados.
Diferença entre faringite e laringite
A faringite atinge a parte posterior da garganta e provoca dor, dificuldade para engolir e, em alguns casos, febre. Já a laringite compromete as cordas vocais, gerando rouquidão, pigarro e perda de voz.
“Boa parte das inflamações de garganta nesta época do ano é causada por vírus. Por isso, é importante repousar, se hidratar bem e usar medicamentos apenas para os sintomas”, explica a médica Lígia Coronatto, do Hospital do Servidor Público Estadual. Ela reforça que o uso incorreto de antibióticos pode trazer riscos à saúde no longo prazo.
Cuidados e tratamento
A prevenção passa por hábitos simples: manter-se hidratado, evitar locais fechados, lavar as mãos com frequência e se agasalhar bem. Professores, cantores e profissionais que usam muito a voz devem redobrar a atenção.
O tratamento costuma incluir anti-inflamatórios e, nos casos bacterianos, antibióticos indicados por um médico. Também é fundamental manter uma alimentação equilibrada e noites de sono reparador.
