A 23 ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, o vírus da gripe, terá início nesta segunda-feira (12) e vai até 9 de julho. Entretanto, a Prefeitura de Limeira (SP) ainda não recebeu as doses.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, que tem 79,7 milhões de brasileiros. Em 2020, a campanha começou em março e superou essa meta, atingindo 95,7%.
O vereador Everton Ferreira (PSD) fez uma Moção de Apelo, pedindo a antecipação da entrega das vacinas contra a gripe para no mínimo, a primeira semana do mês de abril, para evitar superlotação nas unidades de saúde e hospitais do município. Mas as vacinas ainda não chegaram ao município.
Neste ano, a campanha coincide com a imunização contra a Covid-19. O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas vacinas simultaneamente, pois não há estudos sobre a coadministração dos imunizantes. A orientação é que as pessoas que fazem parte do grupo prioritário priorizem a vacinação contra o novo coronavírus e depois tomem a vacina contra a gripe, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.
Assim que Limeira receber doses, a Secretaria de Saúde divulgará o cronograma, a organização e o público-alvo da campanha.
RECOMENDAÇÕES
Um alerta da Secretaria de Saúde é que a vacina contra a influenza não protege contra a Covid-19, mas reforça o sistema imunológico contra outros tipos de Influenza, como H1N1, H3N2 e Influenza B. De acordo com o Ministério da Saúde, não há indicativo de que a vacina contra influenza oferece risco para pessoas infectadas ou com histórico de infecção pela Covid-19. Entretanto, há recomendações.
“Recomenda-se o adiamento da vacinação contra a influenza nas pessoas com quadro sugestivo de infecção pela Covid-19 em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais”, frisa, no informe técnico. “A vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.”
