Um Guarda Civil Municipal (GCM) de Holambra atropelou, matou e arrastou por 1,5 km um homem na noite de sábado (1) no km 30 da Rodovia SP-107.
Segundo informações da polícia, o guarda alegou que é de Arthur Nogueira (SP) e estava indo para o trabalho quando no meio do trajeto sentiu um impacto no veículo, mas não parou com medo de ser alguma represaria do crime organizado. Quando chegou na região central de Holambra, freou o carro e sentiu que algo caiu, ao verificar viu o corpo. Ele se dirigiu para uma base da Polícia Militar (PM) e pediu ajuda.
O diretor da PM afirmou no Boletim de Ocorrência que guarda chegou na corporação muito agitado e com sinais de embriaguez, momento que o telefone tocou e informou que um corpo havia sido encontrado na Alameda Mauricio de Nassau, no Centro. A testemunha relatou para os PMs que a vítima estava metade para dentro do veículo e que o agente teria parado o carro retirado o corpo e jogado na calçada.
Após esses relatos ele foi desarmado e levado para a delegacia de plantão. Segundo a Polícia Civil ele se recusou a realizar o teste do “bafômetro”, então foi encaminhado para um exame de alcoolemia e toxicológico.
O guarda foi preso em flagrante por homicídio doloso, quando não há a intenção, na direção de veículo auto motor, com agravamento por omissão de socorro. Posteriormente o advogado do guarda relatou que ele passou por audiência de custódia no domingo (2) e foi liberado para responder em liberdade.
A vítima foi identificada como Sílvio Filipini, de 59 anos e seu corpo foi sepultado neste domingo.