Nesta sexta-feira (28), embora a adesão à greve dos servidores públicos municipais de Limeira (SP) tenha diminuído, a paralisação ainda impacta os serviços essenciais na cidade, descumprindo a decisão do Tribunal de Justiça (TJ-SP), que determinou a presença mínima de 70% dos funcionários em locais considerados essenciais, como farmácias e escolas.
De acordo com a Secretaria da Educação, a Emeief Minerva Santi e o CI Vereador Waldimir Jorge Schinor estão fechados, enquanto outras 33 escolas da rede operam parcialmente, prejudicando o andamento do ano letivo e a distribuição de merenda escolar.
Na área da Saúde, as farmácias das UBSs Aeroporto e Morro Azul continuam sem funcionamento, comprometendo a entrega de medicamentos convencionais e controlados.
“As divisões de Zoonoses e Vigilância Sanitária, apesar da greve, continuam com os serviços sendo realizados. Nas unidades de saúde, o atendimento ao público segue, mas com aumento no tempo de espera”, informou a Secretaria de Saúde.
A Prefeitura de Limeira ressalta que, desde o início do ano, tem mantido um diálogo aberto e transparente com os servidores públicos para explicar a situação financeira do município. Apesar do cenário orçamentário desafiador e dos apontamentos do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP), a Secretaria de Fazenda conseguiu assegurar um reajuste salarial de 5,06% para os servidores, o maior permitido no momento, conforme o Art. 167-A da Constituição Federal.
A administração municipal afirmou que tomará as medidas cabíveis em relação ao reincidente descumprimento da liminar do TJ-SP, que exigia a manutenção de 70% dos servidores nos serviços essenciais. A Prefeitura também informou que descontará os dias de greve e aplicará falta nos servidores.