Três pessoas, entre elas uma mulher, foram presas por policiais civis da 3ª DHPP, Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, unidade especializada da Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais), de Piracicaba (SP), envolvidas com o desaparecimento seguido de assassinato de Edvan Torres da Silva, que foi julgado em um tribunal do crime em janeiro deste ano.
Além dos três que foram presos nesta terça-feira (10), com apoio do GOE (Grupo de Operações Especiais), a equipe da delegada Juliana Ricci havia prendido, logo no início das investigações, um homem que já foi, inclusive, denunciado pelo Ministério Público. No momento, uma mulher de 25 anos segue foragida.
Edvan teria sido “julgado” depois que criminosos foram informados de que ele teria abusado sexualmente da enteada, de 17 anos, e que o faria desde quando ela tinha três anos, que é quando ele foi morar com a mãe dela (na ocasião do sumiço, era a atual companheira).
A polícia apurou que no dia 25/01, alguns indivíduos chegaram no portão da casa dele, no Bosque dos Lenheiros, o chamaram e disseram que iriam levá-lo para um “sumário” que, na linguagem de criminosos significa “julgamento”.
Um mês após o desaparecimento, a filha de Edvan procurou a reportagem do Rápido No Ar porque queria uma posição sobre o caso. Ela disse que conversou com o pai um dia antes do sumiço dele.
“Desde o dia em que meu pai desapareceu, eu busco pelo corpo dele”, falou a jovem. Até o momento, segundo a polícia, o corpo não foi localizado e os envolvidos alegam inocência. A Polícia Civil prossegue com as investigações para poder capturar a foragida.
Os cinco que já foram identificados irão responder por Homicídio Qualificado, Organização Criminosa, Sequestro e Ocultação de Cadáver – Tribunal do Crime.