A Polícia Civil investiga se o empresário encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, foi vítima de asfixia. Novas informações revelam que o corpo apresentava escoriações no pescoço, o que reforça a hipótese de morte violenta. Os exames que irão confirmar a causa ainda estão em andamento.
Os peritos aguardam os resultados de exames toxicológico e necroscópico, além da análise de DNA do sangue localizado dentro do carro da vítima. Amostras de órgãos como coração, pulmão, fígado e rins foram coletadas para avaliação. Também foi feita uma verificação sob as unhas da vítima, para identificar possíveis vestígios de material humano e apurar se houve luta corporal.
Na sexta-feira (7), o amigo que estava com o empresário no evento, Rafael Aliste, voltou à delegacia para prestar novo depoimento. Ele foi a última pessoa vista com a vítima antes do desaparecimento. Rafael teria se despedido de Adalberto ainda no autódromo, momentos antes de o empresário seguir sozinho para buscar o carro.
O amigo não falou com a imprensa após o depoimento.
sA investigação aponta que Adalberto pode ter estacionado o carro em uma área não permitida dentro do autódromo, provavelmente para evitar o pagamento do estacionamento oficial. Conhecedor do local, por já ter corrido de kart, ele teria tentado cortar caminho até o veículo.
A principal linha investigativa considera que ele pode ter se envolvido em uma briga nesse trajeto e sofrido uma compressão torácica. O caso segue cercado de mistérios, principalmente porque o empresário chegou a mandar uma mensagem à esposa dizendo que jantaria em casa – mas nunca chegou.