Um empresário, que foi expulso de uma padaria, em Barueri (SP), por utilizar seu notebook, foi preso temporariamente como parte da Operação Fast da Polícia Federal. A ação visa desmantelar um esquema suspeito de fraudes em criptomoedas e NFTs, com base em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
A operação, iniciada na terça-feira (27), aponta Allan Barros como um dos detidos em Curitiba. Segundo a defesa, liderada por Leonardo Dechatnik, não há processos anteriores contra Barros ou sua empresa, Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing LTDA., por parte de investidores. A Polícia Federal estima que o golpe possa ter afetado até 20 mil vítimas no Brasil e no exterior, resultando em perdas estimadas em R$ 100 milhões.
Os investigados promoviam uma criptomoeda própria, alegando lucros acima da média do mercado por meio de parcerias com empresas, inclusive com eventos de lançamento em feiras de criptoativos em Dubai. No entanto, segundo a PF, a moeda, embora existente, não permitia transações reais, levando a denúncias de vítimas sobre a impossibilidade de movimentar seus investimentos.
O suspeito ganhou atenção adicional devido ao caso em uma padaria de Barueri, onde após ser expulso por usar seu notebook, uma tentativa de agressão foi registrada, resultando em uma investigação pela Delegacia de Polícia local. Na época, um vídeo viralizou nas redes sociais.
A defesa de Barros afirma estar comprometida em demonstrar sua inocência e esclarecer os fatos, contestando as alegações sobre o número de vítimas e o valor envolvido, sugerindo que a maioria das denúncias partiu