A obesidade infantil, de acordo com dados do UNICEF e da OMS tem aumentado de forma alarmante entre crianças menores de cinco anos. Em 1990 eram 31 milhões de casos no mundo, em 2014 esse número foi para 42 milhões e a expectativa é de que atinja os 72 milhões até 2025
Fatores que induzem à obesidade infantil
Há uma infinidade de fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade infantil. Dentre eles, os mais comuns e mais relevantes são os distúrbios de natureza psicológica, sedentarismo, fatores genéticos e maus hábitos alimentares
Nas crianças, a obesidade desenvolve-se com mais facilidade devido às próprias características do organismo que ainda está em processo de formação.
Organizações e entidades de saúde do Brasil e do mundo têm considerado a obesidade infantil como um dos mais graves problemas do século XXI. É interessante observar que países de primeiro mundo são os que apresentam os mais altos índices de incidência desse problema.
Toda a preocupação envolvendo a obesidade infantil tem razão de ser: há uma dezena de complicações para saúde da criança em curto, médio e longo prazo. Veja a seguir algumas delas:
Em curto e médio prazo: acúmulo de gordura e disfunções no fígado, acne, enxaqueca, problemas ortopédicos, apneia do sono, asma, depressão, dermatite, aumento dos níveis de colesterol no sangue.
Em longo prazo: gota, derrame, diabetes, pressão alta, doenças do coração, infarto, artrose, ansiedade crônica, diminuição da expectativa de vida.
A lista de complicações advindas da obesidade infantil vão muito além, mas por meio desses exemplos é possível ter uma visão mais ampla sobre o quanto esse tema é complexo
Prevenção da obesidade infantil
A prevenção contra a obesidade infantil é um processo que começa já no período de gestação da criança: a mãe deve cuidar de si e de sua alimentação para evitar problemas futuros no bebê. Confira algumas dicas úteis para esse caso:
– Garantir o aleitamento materno no mínimo até os seis meses;
– Depois do período de amamentação, iniciar uma dieta à base de frutas, carnes magras e legumes;
– Após a criança completar um ano de idade, as refeições já podem ser iguais às dos pais. Mas a atenção deve ser voltada para a quantidade de alimentos e se eles são saudáveis;
– Evitar alimentos industrializados, fast-food, balas, bolachas, refrigerantes;
– Incentivar a criança a participar de atividades esportivas moderadas e adaptadas a sua idade. Os pais também podem fazer isso levando os filhos aos parques e clubes para uma caminhada, para uma volta de bicicleta ou uma simples brincadeira de bola.
Agora, se a criança já estiver em situação de obesidade infantil um acompanhamento deve ser feito com profissionais nutricionistas, pediatras e educadores físicos para que o desenvolvimento de hábitos alimentares e físicos saudáveis possa ser integrado na vida dela de forma agradável, positiva e com resultados!
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