Desde a última terça-feira (26), o Centro Infantil Carolina Guilhermina Schenoor Bohianva, no Parque Nossa Senhora das Dores, em Limeira (SP), sofre com a falta de água, devido a um problema interno. Mães de crianças atendidas pela creche reclamaram de dificuldades para mandar seus filhos à escola. Isso porque, segundo mães ouvidas pelo Rápido no Ar, a escola teria recomendado só enviar os filhos aqueles pais que tivessem necessidade extrema.
A preocupação dos pais é que o problema não seja resolvido nos próximos dias. “Mães que, como eu, trabalham fora, precisam pagar uma pessoa para olhar as crianças enquanto estamos fora. E isso custa caro. Sem contar que é difícil arrumar alguém de confiança de um dia para o outro. Estamos preocupadas que isso não se resolva”, relatou Heloísa de Oliveira Souza, mãe de duas crianças, uma de 3 e uma de 4 anos.
A escola teria orientado aquelas crianças que precisassem ir à creche a enviar garrafas de água para beberem ao longo do dia. Além disso, os pais estariam avisados de que haveria racionamento nos banhos e no trabalho da cozinha.
O Rápido no Ar procurou a direção da escola para esclarecimentos, entretanto, nenhum funcionário pode falar com nossa equipe.
Por meio do setor de imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Educação informou que equipes responsáveis para fazer o diagnóstico e identificar o problema de falta de água na escola foram acionadas. “Por ser um caso complexo, que envolve mais de uma escola, o diagnóstico foi difícil e chegou-se ao problema de bomba. Foi providenciado o reparo da mesma, que deve ser concluído nesta sexta-feira (1º)”, informou em nota.
Rumores de que um impasse entre a prefeitura e a concessionária de água e esgoto estavam atrasando o conserto da bomba circularam entre os pais de alunos, mas a nota oficial destaca que o problema foi interno e, portanto, de responsabilidade da prefeitura.
Não foi informado o valor estimado gasto com o reparo, mas ele será custeado com verba prevista no orçamento da secretaria para emergências, segundo nota oficial.
A outra escola localizada no espaço, a Emeief Maria Aparecida Machado Julianelli, não teria sido afetada pelo problema.