Na terça-feira (24), Pablo Bello, diretor de Políticas Públicas do WhatsApp para a América Latina, foi ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Alesp, que investiga golpes envolvendo o pix e a clonagem de cartões. Bello detalhou as ações e ferramentas da plataforma de mensagens no combate à atuação de criminosos. Durante sua apresentação, enfatizou que, para o WhatsApp, a confiança dos usuários é fundamental.
O diretor destacou que os golpistas costumam se passar por outra pessoa para aplicar golpes, copiando o nome e foto ou se apropriando da conta da vítima no aplicativo. Ele apresentou os mecanismos de segurança adotados pelo WhatsApp, dividindo-os em três pilares: ferramentas de segurança e privacidade, combate proativo ao abuso e campanhas educativas para os usuários.
Entre as medidas de segurança mencionadas por Bello estão o código de confirmação enviado por SMS, a verificação em duas etapas e a possibilidade de o usuário manter sua foto de perfil invisível para contatos desconhecidos.
Além disso, o diretor ressaltou que 75% dos banimentos de usuários ocorrem antes de serem reportados, muitos deles durante a fase de registro. Bello também destacou a relevância das campanhas educativas para informar os usuários sobre os recursos de segurança disponíveis.
No encerramento, parlamentares fizeram questionamentos ao diretor. O relator da CPI, Altair Moraes, indagou sobre a confiabilidade da plataforma. Bello respondeu que a confiança dos usuários tem crescido devido à melhor informação e segurança aprimorada do aplicativo. Já o presidente da CPI, Itamar Borges, questionou sobre o rastreamento dos criminosos, ao que Bello reforçou a cooperação da empresa com as investigações policiais.