Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) realizaram uma inspeção na Cerâmica Unigrês nesta segunda-feira (15) e afirmaram que a fábrica recebeu duas advertências e cinco multas nos últimos dois anos, que somam R$ 189.193,00, por trabalhar sem licença ambiental de operação.
A fábrica foi interditada após tanques de armazenamento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) explodirem na noite de sábado (13), como foi mostrado aqui no Rápido no Ar.
Segundo o órgão fiscalizador, a cerâmica teve dois pareceres negados, por não atenderem às solicitações de regularização técnicas estabelecidas pela Cetesb.
Ainda de acordo com os fiscais, a empresa não atendia exigências relativas ao controle da emissão de poeira no pátio, fechamento dos galpões onde a argila era armazenada, fechamento das esteiras de transporte entre outras. Além de não atender as exigências de tratamento dos gases emitidos pelo forno.
Durante a vistoria, foi verificado que três tanques de armazenamento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) pegaram fogo e explodiram, causando danos às estruturas do galpão.
A empresa foi interditada pela Defesa Civil de Limeira no domingo (14).
Administradores da Cerâmica informaram que a empresa vem tomando as medidas no intuito de atender todas as exigências da Cetesb de forma gradativa. E sobre as multas aplicadas, eles avaliam que são indevidas e afirmam que houve o atendimento de tudo que foi solicitado.