O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 18, não ter influência sobre empresários que eventualmente financiem o envio de mensagens de WhatsApp contra o petista Fernando Haddad. “Eu não tenho controle se tem empresário simpático a mim fazendo isso. Eu sei que fere a legislação. Mas eu não tenho controle, não tenho como saber e tomar providência. Pode ser gente até ligada à esquerda que diz que está comigo para tentar complicar a minha vida me denunciando por abuso de poder econômico”, disse ao site “O Antagonista”.
O PT entrou nesta quinta-feira com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja investigada a denúncia de que empresas compraram pacotes de envio em larga escala de mensagens no WhatsApp contra a legenda e a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. A acusação foi publicada em matéria do jornal Folha de S.Paulo.
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, negou que o partido tenha financiado o envio de milhares de mensagens com caixa 2. “Nem o PSL, nem a campanha e muito menos o candidato Jair Bolsonaro se prestam a esse tipo de papel. Toda e qualquer doação feita até hoje foram de recursos doados por meio da nossa plataforma, conforme a legislação” garantiu. “Vamos ver se conseguem provar. Caixa 2 e doações ilegais, isso está muito longe do PSL”, disse.
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Bolsonaro recorreu ao Twitter para responder aos rivais. “PT não está sendo prejudicado por ‘fake news’, mas pela VERDADE”, escreveu. “Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!”, escreveu.
O pedido petista para que o TSE torne Bolsonaro inelegível também teve a resposta da senadora Ana Amélia (PP-RS), candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin no primeiro turno. “O PT sempre usou isso (notícias falsas) para destruir a reputação dos outros. Ele está experimentando do veneno que espalhou antes”, disse.