Um biomédico, de 33 anos, procurou a Polícia Civil para denunciar que teve seus dados utilizados indevidamente para compras, acabou contraindo dívidas e não sabe nem mesmo como tudo aconteceu. Ele já tem deve mais de R$ 22 mil.
Ele relatou no registro do boletim de ocorrência que há cerca de um mês começou receber várias cobranças, sendo inicialmente do banco Bradesco e depois também do Santander. Porém, segundo ele, nunca teve relacionamento com os bancos, apenas o financiamento de um veículo em uma das instituições.
Conforme as ligações se intensificaram, chamando até mesmo no celular de sua esposa, ele desconfiou e em contato direto com os bancos.
MÓVEIS
O biomédico descobriu que um financiamento de móveis, no valor de R$ 15 mil, foi feito em seu nome em uma loja que ele desconhecia, porém, nenhuma parcela foi paga.
Em contato com o dono da loja, ele tentou ter acesso à ficha de cadastro da pessoa que efetuou o financiamento, entretanto o comerciante não quis fornecer dados, nem mesmo a nota fiscal da venda ou informar o endereço onde os móveis foram entregues.
O homem informou na delegacia que o banco Santander se prontificou a tomar providências, por isso ele precisava fazer o registro da ocorrência.
CARTÃO DE CRÉDITO
Os problemas com as cobranças não pararam por aí. Em contato com o Bradesco, ele descobriu que há um cartão de crédito em seu nome que até então ele desconhecia e que já executou diversas compras. O prejuízo até o momento é de R$ 7.092,25. Com muita insistência, ele disse ter convencido o atendente a abrir um procedimento de averiguação.
Na delegacia, ele forneceu cópias de seus documentos para que uma investigação seja realizada, já que ele não sabe como seus dados foram acessados pelos golpistas.