Quem nunca ouviu falar em “chocólatra”, que é uma pessoa que deseja ou consome chocolate de uma forma compulsiva? E quem resiste a um refrigerante geladinho, principalmente quando a sede aperta? Quem não bebe água de jeito nenhum e a subistitui por refrigerante? Esta última pergunta pode ser respondida pela limeirense Luciana Alvarenga, de 48 anos, que chega a ingerir, por dia, de três a quatro litros de coca-cola e não bebe água em hipótese alguma.
É impressionte de ver a quantidade que ela toma deste tipo de refrigerante, rico em açúcar e cafeína. A equipe do Rápido No Ar foi até a residência dela para mostrar como é a rotina de “hidratação” de Luciana.
Quem abre a geladeira na casa de Luciana, carinhosamente chamada de “Lu cocólatra”, depara com todos os espaços ocupados por este tipo de refrigerante, seja em lata, em garrafas retornáveis ou em garrafinhas Pets de 200 ml. Água até que tem, mas são as amigas dela que bebem.
Esse costume, de acordo com a Luciana, ocorre há oito anos. “Desde minha infância, minha mãe comprava refrigerante da marca Furlan, em garrafa de vidro, e me dava. Quando optei pela coca-cola não parei mais”.
Um outro detalhe, na casa dela, e que chamou a atenção da reportagem, foi que no galão que fica no bebedouro, e que em praticamente todos os imóveis ou locais públicos contém água – natural ou gelada – , na casa da Luciana, tem coca-cola. Basta colocar o copo embaixo da torneira, abrí-la e saborear o refrigerante geladinho.
E não é só Luciana que não vive sem coca-cola. A mãe dela, dona Neuza, que está acamada há cinco anos, também gosta. Se alguém leva água para ela, segundo Luciana, tem que voltar com o copo ou a garrafinha para trás. No quarto da idosa já tem um fardo com garrafas de 200 ml, porém ela só toma o refrigerante sem gelo. O consumo de dona Neuza gira em torno de 1 litro diário.
A mãe de dona Neuza também só bebia refrigerante. “Minha mãe viveu 100 anos”, conta a idosa. “Acredito que temos o organismo bom”, completa Luciana.