Nesta terça-feira (11) uma mulher denunciada pela promotora Maria Claudia Cruz de Oliveira foi condenada pela morte do próprio filho de 9 meses, em Rio Claro (SP), ocorrida há cerca de quatro anos. Após a decisão do Plenário do Júri, o magistrado Wander Benassi Junior fixou a pena em 14 anos e 11 meses de prisão.
Segundo informações da ação penal, a ré vivia um relacionamento abusivo com um homem, que não era o pai da criança, sendo constantemente vítima de violência física e psicológica.
Em julho de 2017, o companheiro determinou que ela deveria usar um travesseiro para sufocar o menino antes de esganá-lo. Após se dar conta do que havia feito, a mulher tentou se enforcar com um lençol e cortar o próprio pescoço com uma faca, mas só conseguiu causar lesões leves em si mesma.
Na dosimetria da pena e ao permitir que a ré recorra em liberdade, a Justiça levou em conta que a acusada admitiu a autoria dos fatos, não negou o dolo homicida e demonstrou arrependimento.
Ela respondeu ao processo solta, compareceu a todos os atos processuais e não deu nova causa de decretação de sua prisão preventiva desde que recebeu o benefício da liberdade provisória.
Atuou no Júri a promotora de Justiça Nathalia Merli.
