A Liga Nacional de Basquete divulgou nesta segunda-feira o relatório final do primeiro turno do Novo Basquete Brasil em relação ao protocolo de saúde. Ao todo foram 61 casos de covid-19, sendo 37 atletas, 15 membros de comissão técnica e nove árbitros, com 4.608 testes realizados.
Os números implicam uma média de 0,9 casos positivos por dia e uma porcentagem de 1,32% de pessoas contaminadas com o coronavírus. Foram 120 jogos em 68 dias.
Até o momento, 13,2% dos atletas do NBB foram contaminados pela covid-19 (37 casos positivos em 280 atletas testados); 12,5% dos membros de comissão técnica dos times (15 em 120); e 25,7% dos árbitros (9 em 35).
O relatório final do primeiro turno mostra uma evolução em comparação ao levantamento inicial realizado no primeiro mês da competição. Naquela oportunidade foram 26 casos positivos em 21 dias.
“As equipes entenderam a necessidade de ter uma rigidez maior nos procedimentos e, agora, com os casos aumentando no país de uma maneira geral, temos que estar mais atentos ainda”, afirmou Paulo Bassul, diretor técnico operacional da LNB, ao site da liga.
A cada etapa realizada, os atletas, comissão técnica e árbitros são submetidos a alguns testes de covid. No máximo 72 horas antes do início de cada sede, todos os membros de equipes devem fazer um PCR ou 2 antígenos (com espaço de 48 horas entre um e outro). Os resultados são protocolados e armazenados no banco de dados da LNB.
Quando as equipes chegam à sede, o protocolo exige um teste de antígeno aplicado na manhã do dia do primeiro jogo da equipe, além de outros antígenos subsequentes conforme a sequência de jogos de cada time. No primeiro turno do NBB, foram realizados em média 10,6 testes por pessoa (4.608 testes em 435 pessoas).
“O protocolo criado para o NBB nos passa muita segurança. Os frequentes testes que passamos na temporada fazem com que os infectados sejam rapidamente diagnosticados e, assim, diminuem muito as chances de contaminação em jogos”, afirmou Guilherme Teichmann, presidente da AAPB (Associação dos Atletas Profissionais de Basquete).
“Hoje os atletas já estão adaptados e confiantes que estamos seguros para entrar em quadra”, completou o pivô do Pinheiros.