O apresentador americano Larry King morreu aos 87 anos na manhã deste sábado, 23, em Los Angeles. Conhecido pelo programa de entrevistas Larry King Live, do qual esteve à frente por 25 anos, ele foi internado no final de dezembro para tratar a covid-19, segundo a imprensa norte-americana. O anúncio, no entanto, não especifica a causa da morte.
A morte foi confirmada em seu perfil oficial no Twitter. “Durante 63 anos e por meio de diferentes plataformas de rádio, televisão e mídias digitais, as milhares de entrevistas, premiações e aclamação global atestam o talento único e duradouro de Larry como comunicador”, diz o texto divulgado na rede.
Um dos apresentadores mais icônicos da televisão americana, King é conhecido pelas entrevistas com políticos e celebridades. “Seja em uma entrevista com um presidente americano, um líder estrangeiro, uma celebridade, um personagem marcado por um escândalo ou um cidadão comum, Larry gostava de fazer perguntas curtas, diretas e descomplicadas. Ele acreditava que perguntas concisas geralmente traziam as melhores respostas, e ele não estava errado em acreditar nisso”, inclui o texto divulgado em seu perfil.
O talk show Larry King Live, que era transmitido pela CNN, foi cancelado em 2010. O apresentador, porém, não deixou de trabalhar e estava à frente dos programas Larry King Now e PoliticKING, exibidos em plataformas de streaming.
Em maio de 2019, King sofreu uma apoplexia poucas semanas depois de se submeter a uma operação para implantar um stent, elemento metálico que resolve a obstrução de artérias. Ele também já havia sofrido um ataque do coração em 1987, além de cânceres no pulmão e de próstata.
Ele deixa três filhos: Larry Jr., Chance e Cannon. Em 2020, o apresentador já tinha perdido outros dois filhos, Andy e Chaia, com uma diferença de menos de três semanas entre as mortes.