O interior do Estado de São Paulo terminou o terceiro mês do ano com reduções na maioria dos indicadores criminais. Houve em todas as modalidades de furtos e nos roubos em geral, de veículo e de carga. Os roubos a banco e extorsões mediante sequestro permaneceram zerados.
Todos as modalidades de furtos tiveram as menores quantidades se analisada a série histórica, iniciada em 2001. Os furtos em geral reduziram 26,5%, passando de 19.080 para 14.029 – 5.051 ocorrências a menos – na comparação dos meses de março de 2019 e de 2020.
Nos furtos de veículo a queda foi de 24%. Foram registrados 2.079 boletins de ocorrência desta natureza no mês passado, ante 2.735 em igual período do ano anterior. Em números absolutos a redução foi de 656. É a primeira vez que o indicador fica abaixo de 2,6 mil.
A queda se estendeu para os roubos em geral e de veículo. O primeiro caiu 22,1%, com 1.107 registros a menos (de 5.008 para 3.901). O segundo recuou 11,8%, com uma diferença de 108 boletins (de 919 para 811). É a primeira vez na análise histórica que os roubos em geral ficam abaixo de 5 mil.
Com 140 casos registrados no terceiro mês deste ano, contra 157 em igual período de 2019, os roubos de carga tiveram 17 ocorrências a menos (10,8%). O indicador de roubo a banco, por sua vez, permaneceu zerado.
Outros indicadores
Os estupros caíram 8,5% – foram 528 boletins registrados em março de 2020, contra 577 em igual mês do ano passado. Pela quinta vez na série, o interior de São Paulo não apresentou casos de extorsões mediante sequestro.
As mortes intencionais passaram de 106 para 156 casos na comparação mensal. A quantidade de vítimas deste crime passou de 110 para 162. Com isso, as taxas do indicador – de abril de 2019 a março de 2020 – ficaram em 6,76 casos e 7,03 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os latrocínios subiram de quatro para oito, enquanto o indicador de vítimas de roubo seguido de morte aumentou de cinco para oito.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas no interior do Estado, em março, resultou em 7.899 prisões e na apreensão de 558 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 2.032 flagrantes por tráfico de entorpecentes.