“Amor que não se pede, amor que não se mede, amor.” Cidade Negra
Há o amor de mãe! Como é sublime! Como é intenso, como é forte! Como é grande! Não é raro ouvirmos histórias sobre mães que foram verdadeiras heroínas para salvar um filho do perigo, de mães que abdicaram de grandes coisas em suas vidas por um filho, que se doam diuturnamente por seus amados. É um amor que transcende!
A relação mãe/filho é uma das mais importantes na vida de um indivíduo, o vínculo com a mãe é o primeiro estabelecido pela criança. Além de ser o primeiro vínculo com da criança, muitas mães são, ainda hoje, as grandes responsáveis pela ‘criação’ dos filhos. Não é raro vermos que são elas que cuidam (alimentam, dão banho, levam para a escola, fazem junto os deveres), ainda em muitos casos são as mães que educam, que conversam, que apoiam.
Para a Psicologia a relação e vínculo mãe/filho é considerado determinante na vida de uma pessoa. A maneira como a relação mãe/filho é estabelecida pode influenciar diretamente a vida adulta de um indivíduo.
Para a Psicóloga Ana Carolina Grasso, a atenção da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.
O termo vínculo tem sua origem no latim “vinculum”, que significa uma união com características duradouras. De igual maneira, provém da mesma raiz que a palavra “vinco”, que se refere a alguma forma de ligação entre partes que se unem e que são inseparáveis, embora permaneçam delimitadas entre si.
John Bowlby (2006) desenvolveu uma teoria designada como teoria da ligação, ou apego. Para o autor, a principal função do vínculo seria a de garantir a sobrevivência do indivíduo contra agentes ‘predadores externos’, isto é, o vínculo com mãe/filho é além de saudável, vital para o bom desenvolvimento e preservação das crianças.
Diz um ditado judaico que “Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.”.
Tal ditado ilustra com propriedade e dá a real medida do tamanho da importância deste vínculo.
Encerro com um convite a reflexão: “Os braços de uma mãe são feitos de ternura e os filhos dormem profundamente neles.” Victor Hugo