Quando o assunto é a vida financeira, quais são os maiores desejos da população para os próximos meses? De acordo a última edição do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), que fez essa pergunta a um grupo de brasileiros recentemente, a resposta é simples: em 2023, a maioria das pessoas (53%) espera organizar as contas pessoais – embora também exista espaço para antigos sonhos, como um carro novo e investir nos estudos.
As descobertas fazem parte de um levantamento publicado pela fintech que questionou, entre 03 e 10 de janeiro, 500 brasileiros acima de 16 anos conectados à Internet — representantes de todos os perfis socioeconômicos e regiões nacionais.
Por dentro dos desejos da população
Embora a organização financeira seja o desejo de maior destaque entre os respondentes, as demais aspirações para 2023 refletem certa vontade coletiva de investir em novas aquisições e conhecimentos. Adquirir ou trocar o próprio carro, por exemplo, é o segundo desejo mais citado na pesquisa, uma escolha de 38% dos entrevistados. Buscar novos conhecimentos também foi citado na pesquisa, cerca de 36% dos ouvidos têm esse desejo.
Outras aquisições que permeiam o imaginário da população para o novo ano são a casa própria (34%), produtos eletrônicos, como smartphones (22%), ou uma festa de casamento (7%).
Além disso, certa faceta interessante do levantamento é o grande número de pessoas que pretendem usar 2023 para fazer uma mudança de rota na carreira profissional. Para se ter uma ideia, uma em cada três pessoas (34%) tem como principal desejo financeiro abrir um negócio próprio neste ano, enquanto 36% delas citam ainda a busca pela independência financeira, que tende a estar atrelada a uma iniciativa empreendedora.
“É um reflexo do papel do empreendedorismo não apenas na vida dos brasileiros, mas também em como ele é percebido como aspiração profissional de curto prazo”, observa Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero.
O que impede o desejo de se realizar?
Se falta dinheiro para tirar os sonhos do papel, como destacam 81% dos entrevistados, esse não parece o único impedimento para realizar as metas financeiras em 2023. Isso porque, o segundo motivo mais comum entre os respondentes expressa também uma característica comum do orçamento das famílias brasileiras: a falta de planejamento, apontada por três em cada dez pessoas (34%).
“Tudo está interligado nessas respostas: de um lado, a crise econômica ainda está presente na vida dos lares do país. Sem dinheiro, elas não conseguem fazer o orçamento rodar sem solavancos. Isso faz com que seja mais difícil se planejar melhor e pensar no futuro”, finaliza Cezaretto, da FinanZero.
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O cenário atual mostra claramente que não podemos depender da aposentadoria pela previdência social. Devemos sim, começar a investir agora e garantir um futuro com uma renda sólida na nossa aposentadoria.
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