Foi aprovado nesta quinta-feira (14) um projeto de Lei que autoriza a Prefeitura de Limeira (SP) financiar R$ 48,6 milhões junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para modernizar o parque de iluminação pública do município.
Após uma segunda-feira tumultuada, a Câmara Municipal de Limeira retornou à votação do projeto de Lei N° 204/2019, que autoriza o financiando junto ao BNDES e por 13 votos favoráveis e 5 contrários aprovou.
Na segunda, vereadores da oposição já tinham discutido o projeto e hoje nenhum vereador quis a palavra.
O projeto prevê um financiamento de R$ 48.641.000,00 através do programa BNDES FINEM. As garantias, pagamentos de juros, tarifas bancárias e outros encargos ficam por conta do Poder Executivo.
Nesta quinta (14) a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal recebeu o secretário municipal Dagoberto Guidi para falar sobre o Projeto.
Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, o parque de iluminação na cidade, composto por cerca de 33 mil pontos, está com a vida útil esgotada. “Isso significa que diariamente e mensalmente temos muitos pontos sofrendo baixa e necessitando de manutenção. A média é de 900 pontos por mês que apagam e nós precisamos recuperar”, disse.
Guidi também defendeu o uso da tecnologia de iluminação LED “porque se comprovou ser muito eficiente, atingindo uma eficiência luminosa e uma eficiência de consumo muito boa”. O secretário ainda informou que a mudança vai trazer melhorias para da qualidade da iluminação pública, além de mais segurança e sensação de proteção.
Ele justificou o empréstimo porque a Prefeitura não dispõe de recursos financeiros para fazer a troca de todos os pontos de uma vez só, de forma democrática, em um curto espaço de tempo. “E isso depois se paga com a própria economia que a gente vai ter”, explicou.
Ao final, a vereadora Lu Bogo (PL) questionou o secretário sobre o destino das lâmpadas que serão retiradas e se os postes de madeira serão trocados. Guidi respondeu que as lâmpadas terão descarte ecológico, já que não é indicado o uso em outro local, por outro lado, os braços e acessórios serão retirados e poderão ser leiloados. Em relação aos postes, o secretário explicou que as peças fazem parte da rede de distribuição de energia elétrica e são patrimônio da empresa concessionária (Elektro).