Foram presos nesta segunda-feira (15), de manhã, na cidade de São Pedro (SP), três homens com idades entre 27 e 28 anos, investigados no assassinato de Sérgio Henrique Cyrino Bragaia, 42 anos, cujo corpo foi localizado no final do mês passado, na área rural da cidade, e tudo indica que, após agredi-lo, os criminosos passaram com o carro sobre o corpo dele dando a entender que ele teria sido atropelado.
O crime, segundo apurou a Polícia Civil, teria ocorrido por conta de uma piada que Sérgio teria feito com uma mulher que seria da família de um dos investigados e que, no dia, teria usado um palavreado com conotação sexual.
A polícia chegou até os três, entre tantos meios, através do sistema de monitoramento, da prefeitura, que mostrou o veículo de um dos homens na área onde o corpo foi encontrado.
Um dos investigados, segundo a polícia, e que tem 38 anos, possui passagens policias por homicídio e tráfico sendo, ainda, suspeito de administrar o tráfico de drogas no bairro São Dimas – conhecido como RAIA. O segundo envolvido, de 27 anos, possui antecedentes por roubo e o terceiro, de 29 anos, já foi preso por tráfico de drogas.
Durante as investigações, o delegado Airton Jaguanharo Correa representou junto ao Poder Judiciário local pela prisão temporária dos três e mandados de buscas em suas residências. Nesta segunda-feira, numa operação que reuniu investigadores de São Pedro e Charqueada (SP), a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal de São Pedro, mais a Força Tática de Piracicaba (SP), os três foram presos.
Ainda durante o processo investigativo, foi descoberto que Sérgio Bragaia já havia sido agredido e que tinha tanto medo de ser morto que, como uma pessoa da família trabalha na saúde, ele preferiu ser cuidado por ela e recusou atendimento em UPA ou hospital.
O reforço no policiamento se deu devido ao grau de periculosidade do trio. Com eles foram apreendidos dois automóveis. Ao término da ocorrência, o trio foi levado para Piracicaba ondem permanece à disposição da Justiça. A prisão temporária tem prazo de até 30 dias.
Antes do fim deste prazo, o delegado poderá representar pela prorrogação, por mais 30 dias, ou pela preventiva. Caso seja por esta última, os três ficarão presos até o julgamento.
