A Secretaria de Estado da Habitação entregou as chaves da casa própria para 300 famílias do município de Cosmópolis, na região de Campinas (SP). As moradias foram edificadas no Residencial Monte Castelo e contam com R$ 4,5 milhões de aporte de recursos do Governo do Estado, via Agência Casa Paulista.
A Casa Paulista investiu R$ 15 mil por unidade, totalizando R$ 4,5 milhões. Esse investimento não é embutido na prestação do mutuário, ou seja, o estado investiu a fundo perdido para, em parceria com o governo federal, melhorar a condição das casas. “As moradias têm infraestrutura completa”, disse o Superintendente de Habitação do Interior da Pasta, Hélio Escudero.
Das 300 moradias populares, 126 unidades são destinadas a famílias que vivem em áreas de risco, (7%) para pessoas com deficiência, (5%) a idosos. As 138 unidades remanescentes são destinadas aos inscritos selecionados por sorteio público, conforme os critérios de priorização e hierarquização do edital.
As unidades do Residencial Monte Castelo I foram viabilizadas por meio da Agência Casa Paulista e são destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1.800, público alvo do programa. Os beneficiados, que não podem ter participado anteriormente de nenhum programa habitacional, terão 120 meses para a quitação do imóvel.
O empreendimento incorpora as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade da Secretaria de Estado da Habitação. Com 49,96 m², os apartamentos têm dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos nas paredes da cozinha e do banheiro, medição individualizada de água e acessibilidade, entre outras melhorias. O residencial conta com infraestrutura completa: possui pavimentação, paisagismo, espaço reservado para estacionamento, quadra poliesportiva, playground, área de lazer, centro comunitário e portaria.
As 300 moradias têm aporte de R$ 4,5 milhões da Casa Paulista – R$ 15 mil por unidade – a fundo perdido e recursos federais de R$ 22,8 milhões, que somam investimento de R$ 27,3 milhões. Os recursos foram repassados pelo governo paulista para o Banco do Brasil, agente financeiro responsável pela contratação de empresas, supervisão de obras – realizadas pela construtora Cury – e financiamento do empreendimento.