O Governo de São Paulo anunciou que as forças de segurança do estado devem receber cerca de 23,4 mil novos policiais ao longo desta gestão. Só em 2024, 7,8 mil agentes já foram contratados, e outros 5,4 mil ingressarão nas Polícias Militar, Civil e Técnico-Científica até o final do ano — o maior reforço anual de efetivo registrado desde 2011.
Reforço atende a demanda histórica e foca em inteligência
O governador Tarcísio de Freitas afirmou que a recomposição do efetivo é uma das prioridades da atual administração. “Sempre dissemos que valorizaríamos as corporações, aumentaríamos o efetivo e investiríamos em inteligência. Esse pessoal vai fazer a diferença”, declarou.
Com esse reforço, o estado busca reduzir o déficit nas carreiras policiais e ampliar a atuação contra o crime organizado, violência urbana e reincidência criminal. Desde o início da gestão, 9,1 mil novos policiais já foram redistribuídos estrategicamente por todo o território paulista.
Mais policiais nas ruas e fortalecimento das investigações
A Polícia Militar receberá até o fim do ano 1,9 mil novos soldados, atualmente em formação na Escola Superior de Soldados. Eles serão direcionados para batalhões e bases operacionais, reforçando o policiamento ostensivo.
Segundo o comandante-geral da PM, Cássio de Araújo de Freitas, a presença ativa da polícia nas ruas tem efeito direto na redução da criminalidade. “Presença, inteligência e tecnologia são o tripé da segurança pública”, destacou.
Já a Polícia Civil está com concurso em andamento para 1,2 mil investigadores, 1,3 mil escrivães e 552 delegados, com início de formação previsto para o segundo semestre. A Polícia Técnico-Científica também será ampliada, com 249 novos peritos criminais e 140 médicos-legistas.
Combate ao crime organizado e ações integradas
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, reforçou que o aumento no efetivo é essencial para ações de inteligência e enfrentamento de crimes de grande complexidade, como tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e ações de facções criminosas.
“Uma força policial preparada e em constante crescimento é fundamental para combater ameaças com ramificações cada vez mais sofisticadas”, afirmou.