O projeto SAF foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo da Internacional. Isso não significa que a SAF foi aprovada. Tem muita coisa ainda envolvida. É melhor a diretoria focar na montagem do elenco para o Paulistão, caso contrário o risco de rebaixamento será ainda maior. Uma coisa é certa: este ano a SAF não sai.
Pelas informações que consegui, os conselheiros teriam elaborado uma contraproposta contendo três itens para os investidores portugueses interessados em assumir o clube, entre eles Hugo Cajuda, empresário do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras.
Os conselheiros querem saber se o investimento de R$ 12 milhões já para 2024 contaria com os recursos que a Internacional teria na temporada, como cota da Federação Paulista de Futebol, patrocínios e bilheteria. Para os conselheiros, nesse momento a projeção da Inter é para uma receita de R$ 10 milhões, sem a SAF. Desta forma, se a resposta dos portugueses for “sim”, os conselheiros entendem que o valor de R$ 2 milhões seria muito pequeno.
Os conselheiros entendem que para ser um negócio vantajoso para a Inter, esses R$ 12 milhões de investimentos prometidos deveriam aumentar a receita do clube, juntando com os tais R$ 10 milhões de projeção. Desta forma, o Leão teria R$ 22 milhões em 2024.
O segundo ponto é com relação a um aporte financeiro. Os conselheiros querem que os portugueses depositem algo em torno de R$ 85 milhões por quatro anos de contrato. Seria uma garantia que o clube teria, como em um eventual rebaixamento, caso aconteça.
O terceiro ponto seria com relação ao CEO que representa esse grupo de portugueses. Os conselheiros leoninos não teriam aprovado o nome de Pedro Roxo, que recentemente rebaixou a Acadêmica de Coimbra para a 3ª Divisão do Campeonato Português. Foi a primeira vez que isso aconteceu com o clube em 134 anos de história.