Para que a água chegue tratada, potável e atendendo a todos os limites de legislação para consumo nos imóveis de Limeira, ela passa por um longo e rigoroso processo que se inicia nas captações de água bruta no rio Jaguari e no ribeirão Pinhal. Na sequência, o recurso é transportado por adutoras, que o conduzem até a Estação de Tratamento de Água (ETA), no Parque Hipólito, onde é submetido a diversos procedimentos que asseguram sua qualidade até ser distribuída pela BRK, empresa responsável pelos serviços de água e esgoto da cidade.
Ao chegar na ETA, a água passa por sete processos:
- Coagulação – Consiste na adição de policloreto de alumínio (PAC) à água captada, o que resulta na união das partículas e impurezas da água e possibilita a remoção durante a decantação;
- Floculação – Etapa na qual a água é submetida à agitação mecânica, para que as impurezas formem flocos maiores e mais pesados;
- Decantação – Nos tanques de decantação, os flocos formados se sedimentam e são separados do líquido;
- Filtração – Filtros formados por camadas de materiais específicos e desenvolvidos para aplicação em estações de tratamento que promovem a completa remoção das últimas partículas sólidas de resíduos;
- Fluoretação – Adição de flúor para prevenção de cáries;
- Desinfecção – A água recebe adição de cloro para garantir a ausência de bactérias até o imóvel de cada um;
- Ajuste de pH – Adição de alcalinizante para manter a neutralidade da água.
Após passar por todas essas etapas, a água devidamente tratada e potável é enviada para os 33 reservatórios da cidade e, por meio das redes de distribuição, chega aos imóveis.
“São, em média, 74 milhões de litros de água produzidos diariamente para abastecer todo o município com água de qualidade”, explica Alexandre Leite, gerente de operações da BRK. “Temos o compromisso em garantir o abastecimento de água de maneira contínua e com qualidade ao nosso cliente. Somente em 2024, realizamos mais de 43 mil análises em todo o sistema de produção e distribuição para assegurar que a água que chega as torneiras dos moradores pode ser consumida com segurança”, complementa o gerente.
