A região de Campinas terminou o mês de agosto com redução nos casos e vítimas de homicídios dolosos, estupros e nos roubos a banco. Os latrocínios ficaram estáveis e as quantidades de prisões e apreensões de armas de fogo ilegais aumentaram.
No mês passado houve três casos e três vítimas a menos de morte intencional, se comparado a igual período de 2020. Em ambas as situações os números passaram de 19 para 16.
Com isso, as taxas de homicídios dolosos dos últimos 12 meses (de setembro de 2020 a agosto de 2021) recuaram para 5,89 ocorrências e 6,19 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes. Os índices são os menores da série histórica, iniciada em 2001.
A queda se estendeu para os estupros, que reduziram 3,4% no oitavo mês do ano, em comparação com agosto do ano passado. A quantidade passou de 87 para 84.
Os latrocínios, por sua vez, permaneceram estáveis com o registro de um boletim, com uma vítima, assim como ocorreu em agosto de 2020.
Outros indicadores
No mês passado não foram contabilizados registros de roubos a banco. Em igual período do ano anterior houve um caso.
Outro indicador que ficou zerado foi o de extorsão mediante sequestro. A região não registra ocorrências desta natureza desde 2015.
Em contrapartida, outros indicadores criminais tiveram alta no período.
Os roubos de carga oscilaram de 24 para 39; os roubos em geral de 583 para 817; e os roubos de veículos de 205 para 268.
Nos furtos de veículos o crescimento foi de 19,5%, enquanto os furtos em geral subiram de 2.110 para 3.166.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas na região de Campinas, em agosto, permitiu aumentar as quantidades de prisões e de apreensões de armas de fogo ilegais em 22,84% e 22,33%, respectivamente. O primeiro passou de 880 para 1.081 e o segundo de 103 para 126.
No período foram registrados 310 flagrantes por tráfico de entorpecentes.