A Polícia Militar iniciou o ano salvando vidas. Na madrugada desta terça-feira (5), uma menina de apenas 12 dias voltou a respirar graças ao atendimento rápido realizado por um soldado, na Cidade Ademar, na zona sul da Capital. No último dia 2, outro caso semelhante aconteceu em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
Na ocorrência de ontem, o policial e mais dois colegas de farda, todos integrantes do 22º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), realizavam patrulhamento pela avenida Eduardo Pereira Ramos, quando foram chamados pela mãe da criança para socorrer sua filha, que se encontrava desfalecida.
Rapidamente o soldado Felipe Vitte Miranda pegou a recém-nascida e a colocou em seus braços, iniciando a manobra de heimlich – procedimento que consiste em posicionar a criança de bruços e realizar leves tapas em suas costas para desobstruir as vias aéreas.
Mãe e filha foram colocadas na viatura e a equipe da PM iniciou o deslocamento para o Hospital Geral de Pedreira. Durante todo o trajeto, o soldado realizou a manobra na menina, até que em certo momento ela soltou um líquido pela boca e nariz, voltando a respirar.
Na unidade hospitalar, a criança foi entregue a uma equipe de enfermagem para atendimento médico e passa bem. “Na hora que ela chorou, me deu um alívio. Fiquei muito feliz. A sensação de salvar uma vida é indescritível”, disse o soldado Vitte.
Grande SP
No sábado (2), outro caso semelhante aconteceu na cidade de São Bernardo do Campo. Na ocasião, PMs do 6º BPM/M estavam em uma base comunitária na avenida General Barreto de Menezes, quando um carro parou no local e uma mãe desembarcou pedindo ajuda para seu filho, que havia se engasgado e estava sem respirar em seus braços.
Imediatamente, o sargento Daniel Nicolai Elias da Silva pegou a criança e a colocou em seu braços, dando início à manobra de heimlich. Com o procedimento, o menino, também de apenas 12 dias de vida, voltou a respirar. Depois, ele foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi medicado e liberado.
“É a primeira vez que atendo uma ocorrência como essa. A sensação é muito boa. Na hora dá um nervosismo, mas depois a gente fica muito feliz”, destacou o sargento.