A cada final, uma medalha. E a cada nova conquista, um degrau a mais no hall dos maiores nomes da história do esporte olímpico brasileiro.
Na Arena Bercy, Rebeca Andrade voou para ser vice-campeã olímpica do salto, atrás apenas do fenômeno americano Simone Biles.
Um resultado que a eleva ao seletíssimo grupo de lendas do país com cinco medalhas nos Jogos Olímpicos, ao lado dos velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes).
“Poder representar isso é um orgulho, ser referência é algo que eu vou levar pra sempre comigo. Como a gente vê o Senna, como a gente vê vários esportistas que a gente pensa assim: “caramba, ele foi gigante, olha como ele me inspira, olha como ele age, olha como ele falou, olha como ela fez, olha como ela é” Essas são coisas que ninguém vai tirar da gente, faz parte da gente, sabe? Então, quando alguém olha pra mim e fala “cara, eu assisti você e eu senti isso, a minha filha te adora, e meu sobrinho fez isso, aquilo, o outro” chega a arrepiar, assim, sabe?”, contou Rebeca.
Além da prata, Rebeca foi vice-campeã olímpica do individual geral e bronze por equipes em Paris 2024. Em Tóquio 2020, ela foi campeã do salto e vice do individual geral. Vale lembrar que ela ainda disputa outras duas finais nesta segunda-feira e pode ultrapassá-los: trave e solo.
*** Texto do site oficial do COB (Comitê Olímpico Brasileiro)