Apesar do decreto que proíbe queimadas na Amazônia e da operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO) para combater crimes no bioma, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indica que este ano poderá ser ainda pior que 2019.
A floresta amazônica teve 6.803 focos de incêndio, contra 5.318 focos registrados em julho de 2019. O recorde para o mês, de 2017, foi de 7.986 queimadas detectadas pelo Instituto. O mês anterior já havia sido o pior junho desde 2005, segundo o INPE.
De acordo com um levantamento feito pelo Greenpeace Brasil, 539 focos de calor de julho foram dentro de terras indígenas, um aumento de 76,72% em relação ao ano passado.
O panorama para os próximos meses não é animador, já que agosto, setembro e outubro, historicamente, registram os maiores números do ano de focos de incêndio na Amazônia.
A NASA divulgou um alerta no início do mês passado de que a temporada de fogo na região pode ser mais intensa neste ano por conta do aumento de temperaturas na superfície do mar no tropical Oceano Atlântico Norte.