Após defender o nazismo em um grupo de troca de mensagens na internet, um professor de história da rede estadual de Santa Catarina foi afastado do cargo por 60 dias. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (SED), ele não dará aulas até que o processo administrativo de apurar conduta dele seja concluído.
No diálogo, divulgado nas redes sociais, o professor elogiou o nazismo e afirmou que ‘Hitler foi melhor que Jesus’. No grupo privado, o homem proferiu uma série de falas em apologia ao nazismo, como: “sou super fã de Hitler” e “sempre quis ser nazista”.
Em seguida, foi questionado por outro membro se era favorável a mandar eleitores do PT a uma câmara de gás. “Sem dúvidas, irmão. E eu é que queria ser o cara responsável por expelir o gás”, respondeu. Durante o diálogo, o homem chegou a ser sobre os crimes que estava cometendo, mas ignorou os avisos. Um dos membros do grupo escreveu que o denunciaria.
O delegado Juliano Bessa, responsável pelas investigações, afirmou que ao menos quatro boletins de ocorrência foram registrados denunciando o professor entre segunda-feira (31) e terça-feira (1º). O profissional ainda não foi ouvido.
Nesta quinta-feira (3), afastamento da função foi divulgado no Diário Oficial do Estado e a Polícia Civil informou que abriu inquérito para investigar o caso. De acordo com a pasta, o professor, que ministrava aulas em uma escola de Imbituba, no Sul, continuará recebendo a mesma remuneração.
Apologia do nazismo é crime previsto na Lei 7.716/1989.