O Procon de São Paulo deu um prazo de 72 horas para que os planos de saúde expliquem a exigência da autorização do marido para a colocação do método contraceptivo DIU (dispositivo intrauterino) em mulheres casadas.
O caso ganhou repercussão após uma reportagem veiculada pela Folha de S. Paulo, que denunciava a prática de alguns planos, exigindo a autorização do marido.
O Procon-SP pediu explicações para os planos de saúde Amil, Bradesco Saúde, Central Nacional Unimed, Notre Dame, Omint, Porto Seguro Saúde, Qsaúde, Sompo Saúde, Sul América, Unimed Seguros e Vison Med (Golden Cross).
“Algumas seguradoras estão exigindo consentimento do marido para reembolsar inserção do DIU em mulheres casadas. A prática é abusiva, ilegal, descabida e afrontosa à condição e dignidade da mulher. Nós estamos notificando essas empresas para saber quais fazem essa imposição absurda”, explica Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.