Foi mantida pela Justiça de Piracicaba (SP), na manhã desta quinta-feira (26), as prisões preventivas dos pais da menina com apenas 36 dias de nascida e que morreu em decorrência de espancamento, na noite de Natal, na região do Jardim Planalto, conforme divulgado pelo Rápido No Ar.
O caso chocou até mesmo as autoridades policiais, que estão acostumadas a lidar com ocorrências de natureza grave ou até mesmo situações envolvendo vítimas fatais. Os primeiros a terem acesso à ocorrência foram dois policiais militares, os quais foram acionados na UPA Vila Cristina, onde a criança deu entrada morta e em rigidez cadavérica – o crime teria ocorrido na madrugada e a vítima só foi levada à unidade de Saúde por volta das 9h.
Os pais, segundo os PMs, alegaram inicialmente que estavam dormindo e quando acordaram a crinaça já estava morta. Os dois não demonstraram tristeza ou choro. Ainda em conversa com eles, a mulher confessou que foi agredida pelo marido, na madrugada, e depois ele pegou a filha e a jogou ao chão por algumas vezes, deu alguns tapas, voltou e colocou a criança na cama. ao lado dele.
A mãe disse que só percebeu quando acordou, às 8h30, e que viu a filha sem dar sinais de vida.
A criança apresentava diversas fraturas, marcas de hematomas em todo o corpo, inclusive nas nádegas e costas. A delegada Juliana Ricci, da DEIC Piracicaba, assumiu o caso no início da noite desta quarta-feira e após ouvir os PMs, os pais, e analisar a situação, deu voz de prisão aos pais.
A mãe alegou que, antes do crime, ela (mãe) foi agredida por ele ficando com marca. Este tipo de crime, segundo a autoridade policial, costuma ir a júri popular. A pena prevista é de 12 a 30 anos. O delegado William Marchi, também da DEIC, acompanha o caso.
Em breve será ouvida a equiipe médica que atendeu a criança na UPA.