A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, obteve a renovação de licença de operação da Fase 2B do Aterro Sanitário. O instrumento, com validade até maio de 2019, foi emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Na prática, a licença permite a continuidade dos serviços já prestados pela prefeitura.
O secretário da pasta, Dagoberto Guidi, destaca que a Fase 2B começou a operar em 2013 e dispõe de todos os mecanismos de controle ambiental previstos na legislação municipal, estadual e federal. Dentre eles, está o controle de emissão de poluentes (gás metano e outros gases) provenientes da disposição de resíduos. “O aterro trabalha com tecnologia para condução, drenagem e queima completa de gás metano”, disse.
Por determinação do prefeito Mario Botion, Guidi ressalta que o município vem realizando investimentos constantes para melhorias no aterro. No início deste ano, foi concluída a substituição das geomembranas de impermeabilização nas três lagoas de armazenamento de chorume existentes no local. Além disso, houve a construção de um quarto reservatório. Os investimentos foram da ordem de R$ 2,5 milhões.
O Aterro Sanitário gera em torno de 2.500 toneladas de chorume por mês, provenientes da disposição mensal de aproximadamente 6 mil toneladas/mês de resíduos sólidos domiciliares. Atualmente, o município aguarda a liberação, por parte da Cetesb, da licença para obras de alteamento das fases 2 e 2B, que garantiram uma sobrevida de aproximadamente cinco anos.
Paralelamente a estes processos, Dagoberto informa que a prefeitura desenvolve estudos para uma possível Parceria Público-Privada visando a construção da chamada “Fase 3”, que dependerá da posse da terra da área em frente ao aterro e de seu licenciamento, cujo processo já foi iniciado junto à Cetesb.
“O governo Mario Botion, preocupado com o Meio Ambiente, quer investir em ações para o correto destino e tratamento dos resíduos sólidos, mas depende fundamentalmente da colaboração de todos, por isso é importantíssimo a conscientização para a minimização da geração de dejetos, sendo altamente recomendável a mudança de hábitos com relação ao consumo, priorizando a utilização de retornáveis, a separação de recicláveis, a compostagem caseira, dentre outras ações”, comentou Guidi.
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