Desde o início do isolamento social, em 2020, a procura por animais de estimação aumentou consideravelmente. De acordo com um levantamento feito pelo grupo Ampara Animal, o número de cães, gatos e outros animais resgatados cresceu em cerca de 70% no último ano no Brasil, porém, mesmo com o grande interesse, o número de abandonos e recuos nas adoções também subiram.
Com a crise e outros fatores agravados pela pandemia, muitos animais perderam seus lares e estão novamente à espera de donos que, desta vez, possam assumir uma posse responsável.
A Presidente da ONG Grupo de Proteção aos Animais Carentes (GPAC) de Limeira, Brenda Colombo, orienta pessoas que estão considerando a adoção e atenta para os cuidados básicos e necessários neste processo.
Lembrando que é importante incentivar a adoção e não a compra de animais.
BUROCRACIA
“É necessário ter no mínimo 18 anos, apresentar CPF e RG e assinar o termo de adoção do animal”.
ESPAÇO
“Em termos de espaço, tempo e estrutura em relação a adoção de um cão, é necessário que, dependendo do porte do animal, tenha um quintal de tamanho razoável. Não tendo este espaço, é recomendável que realize passeios diários, evitando o stress causado pelo período recluso em uma estrutura 100% segura, onde o cão não tenha oportunidade de fuga. Já se tratando de um gato, o espaço que uma casa ou apartamento oferece é o suficiente e é necessário a instalação de telas de proteção em todo quintal, garagem e em portões vazados, inibindo o acesso a muros e consequentemente as ruas”.
CRIANÇAS E APARTAMENTOS
“Podemos considerar que em lares com crianças menores de 14 anos que residem em casas, um cão será melhor adaptado, independente do porte. Já em um apartamento, os cães de pequeno porte são os mais recomendáveis, além de gatos para crianças afetuosas, mas que preferem ter seu próprio espaço, lembrando que os felinos são mais independentes se comparados aos cães”.
TEMPO E ATENÇÃO
“Analise o tempo que terá disponível com seu animal, pois ele vai precisar do seu amor, da sua atenção, do seu carinho e dos seus cuidados quando adoecer e envelhecer. O custo com alimentação e atendimento veterinário tem que ser considerado e também o perfil do futuro adotante com o perfil do animal (mais ou menos agitado, porte grande ou pequeno, gato ou cachorro)”.
“Tendo esse cuidado na pré-adoção a única chance que você terá é de encontrar um amor e um companheiro por vários anos”, encerra Brenda.
Alguns cães e gatos estão prontos para a adoção na GPAC. Para saber mais, acesse www.gpac.org.br ou procure pelo @gpaclimeira no Instagram.