Um jovem de Limeira (SP) também teve seu nome e suas fotos do Facebook compartilhadas envolvendo ele erroneamente no caso da agressão a uma advogada no estado de Goiás. Por causa do mesmo nome Vitor Junqueira, o rapaz recebeu ameaças nas redes sociais. Um outro jovem de Campinas (SP) também passou pela mesma situação, como mostramos anteriormente aqui no Rápido no Ar.
O limeirense, Vitor Junqueira, teve sua foto compartilhada e também precisou usar as redes sociais para pedir que se alguém recebesse sua foto, era para explicar que se tratava de uma outra pessoa e não do filho do ex-prefeito de Anápolis (GO), Victor Junqueira, responsável pelas agressões a ex-namorada.
A agressão aconteceu no dia 14 de dezembro e foi registrada na Polícia Civil no dia 15. Mas o vídeo foi ‘vazado’ essa semana e internautas começaram a procurar pelo agressor nas redes sociais.
A AGRESSÃO
Um vídeo gravado por uma advogada, de 26 anos, mostra o momento em que ela é agredida pelo ex-namorado Victor Augusto Amaral Junqueira, de 24 anos, após uma discussão, em Goiânia (GO). As cenas foram gravadas por Luciana Sinzimbra e viralizaram nas redes sociais.
A agressão aconteceu no dia 14 de dezembro e foi registrada na Polícia Civil no dia 15. Tanto a advogada quanto o agressor já prestaram depoimento. Segundo a Polícia Civil, o inquérito está em fase de conclusão e deve ser remetido ao judiciário ainda essa semana.
As agressões teriam sido motivadas pelo fim do relacionamento. O agressor, que é filho do ex-prefeito da cidade de Anápolis, em Goiás, Euripedes Junqueira, não notou que estava sendo filmado. “Eu vou te bater mais”, chega a dizer o jovem, entre uma agressão e outra. A vítima pede, por várias vezes, que ele pare. “Você vai me matar desse jeito. Para”.
Em uma publicação, a advogada afirma não ter autorizado o vazamento, nem o compartilhamento do vídeo. “A pessoa que teve acesso a esses vídeos foi sem minha autorização e divulgou sem medir as consequências”. “As medidas cabidas contra o agressor já foram feitas e ele irá pagar pelo o que fez”, afirmou.
Como denunciar violência doméstica
Canal para denúncias de violência contra a mulher, o Ligue 180 recebeu 72.839 queixas apenas no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos (MDH). O balanço engloba violência psicológica, cárcere privado, homicídio e outros crimes.
A violência física foi o crime mais registrado no primeiro semestre de 2018, com 34 mil casos, seguida da violência psicológica, com 24.378, e da violência sexual, correspondendo a 5.978 casos.
Para denunciar casos de violência doméstica, basta ligar gratuitamente para o número 180, canal disponível no Brasil e em mais 16 países que, além de receber as denúncias, esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas.
As manifestações também são recebidas por e-mail, no endereço [email protected]. A central funciona 24 horas todos os dias, incluindo feriados e finais de semana. No total, em 2017, o Ligue 180 recebeu 156,8 mil notificações.