Em decisão do Tribunal do Júri de Limeira (SP), um policial foi condenado a cinco anos, dois meses e 15 dias de prisão em regime semiaberto, após ser acusado de espancar o empresário Wagner Rogério da Silva, também conhecido como Guigo, em um confronto na saída de uma casa noturna da cidade. A vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O caso ocorreu após uma desavença dentro do estabelecimento. Segundo testemunhas, a vítima se envolveu em uma briga que foi inicialmente interrompida por um segurança. No entanto, a situação se agravou quando Guigo e o policial se encontraram do lado de fora. A briga foi intensificada com agressões físicas, majoritariamente socos na cabeça, conforme capturado por câmeras de segurança.
Inicialmente, o PM enfrentou acusações de homicídio triplamente qualificado, mas a defesa conseguiu reverter para lesões corporais seguidas de morte. Em seu depoimento, ele alegou legítima defesa, dizendo que foi provocado e atacado pela vítima.
O delegado do caso, Francisco Paulo Oliveira Lima, indicou que, apesar do policial ter reagido com violência, não houve intenção de matar. “A vítima estava agressiva e atacando, o que levou a uma reação infeliz de defesa por parte do acusado”, explicou Lima, ressaltando que, apesar das circunstâncias, o resultado trágico foi um excesso na defesa.